Ouça Entrevista Vera Aparecida Salgueiro - Conheça o trabalho realizado pela Laramara com famílias de crianças e adolescentes cegos e com baixa visão
Transcrição: [Vinheta]
Agora: ONCB Entrevista. A Rádio ONCB dá voz a convidados especiais. Assuntos diversos, inclusão e acessibilidade. ONCB Entrevista.
Gustavo Torniero: Qual a importância da família no processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes cegos e com baixa visão?
Eu sou o Gustavo Torniero e quem vai contar isso pra gente é a Vera Aparecida Salgueiro,
Assistente social e que trabalha na Laramara, associação de assistência à pessoa com deficiência visual, há 31 anos.
Vera, seja bem-vinda à rádio ONCB. Quais são os principais desafios e dificuldades que você percebe das famílias
nesse processo de reabilitação e habilitação de crianças e adolescentes cegos ou com baixa visão?
Vera Aparecida Salgueiro: Agradeço muito estar aqui hoje e na pessoa do Beto Pereira fica todo o meu carinho e também na sua pessoa, Gustavo.
E a primeira questão que você me faz, a importância da família no desenvolvimento da pessoa com deficiência: Eu diria pra você que a família é sempre muito importante, não somente para uma pessoa com deficiência, mas para toda e qualquer pessoa.
Uma família em situação de vulnerabilidade e risco social tem dificuldade em apropriar-se dos saberes pertinentes às questões das deficiências. E várias são as dificuldades enfrentadas por essa família.
Entre elas, eu diria que a primeira coisa é o diagnóstico e a perda do objeto de desejo. Na sequência, a questão da redução da renda e dos contatos sociais e a fragilidade emocional, sendo os fatores internos e os fatores externos que mais colaboram para aumentar esse estresse familiar.
É muito comum a pergunta sobre os desafios que a família da pessoa com deficiência enfrenta. Eu poderia dizer pra você e pros seus ouvintes que o principal desafio é o preconceito. Hoje nós chamamos de capacitismo.
O preconceito, a falta de acessibilidade e de inclusão foram fatores em comum apontados por diversos segmentos como dificuldades que a família enfrenta. E nós constatamos isso aqui no nosso serviço.
Gustavo: De que forma a Laramara trabalha com essas famílias para colaborar com esse processo de desenvolvimento das crianças e adolescentes cegos e com baixa visão?
Vera: Bom, Gustavo, o atendimento socioeducativo conta com uma equipe de profissionais de diversas áreas de formação, do serviço social, da educação e da saúde. Todos os profissionais são especialistas na área.
A atuação é interdisciplinar e transdisciplinar e as atividades baseiam-se no seguinte:
Convivência familiar e comunitária, através do fortalecimento de vínculos, importantíssimo para todos nós; O conhecimento do mundo e a formação pessoal e social; a autonomia e a independência da pessoa; a comunicação e a linguagem; arte, cultura, lazer e mundo do trabalho; Acessibilidade, equidade, ética e cidadania.
Nós temos aqui dois setores: um que atende a idade do bebê até 17 anos e 11 meses, e o adulto a partir de 17 anos. Atendemos o jovem, o adulto e o idoso.
Gustavo: Vera, muitíssimo obrigado pela sua gentileza em conversar aqui com a gente.
Você vai voltar outras vezes, hein? Porque a gente tem muito assunto para poder tratar. Mas, para finalizar, queria que você deixasse um recado final para as famílias de pessoas com deficiência visual que buscam informação e não encontram. Tem dificuldade de iniciar esse processo, principalmente com crianças cegas e com baixa visão.
A Laramara estará à disposição da pessoa que precisa do seu trabalho, das suas avaliações. Eu diria para a mãezinha de uma criança cega ou com baixa visão que não deixe para depois. Que ela busque o atendimento.
Nós estaremos aqui de braços abertos para receber a família primeiramente,
Porque a família é o que tem de mais importante em todo o processo. Sem a família nós não vamos para lugar nenhum. Então vamos receber, vamos acolher, vamos ouvir essa família com todo o carinho deste mundo.
E vamos depois, através das avaliações dos técnicos, avaliar a criança.
Um abraço para cada um de vocês que estão nos escutando. E eu aqui estou à disposição, aguardando por vocês. Vera Pereira, Laramara, no telefone 3660-6465 ou 6455. Um grande abraço para todos.
Gustavo: Essa foi Vera Aparecida Salgueiro, assistente social da Laramara, falando sobre esse trabalho importante realizado com as famílias de pessoas com deficiência visual.
Aqui falou Gustavo Torniero para a Rádio ONCB, o som de todas as vozes.
[Vinheta]
Você ouviu ONCB Entrevista, na rádio que é o som de todas as vozes!
Agora: ONCB Entrevista. A Rádio ONCB dá voz a convidados especiais. Assuntos diversos, inclusão e acessibilidade. ONCB Entrevista.
Gustavo Torniero: Qual a importância da família no processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes cegos e com baixa visão?
Eu sou o Gustavo Torniero e quem vai contar isso pra gente é a Vera Aparecida Salgueiro,
Assistente social e que trabalha na Laramara, associação de assistência à pessoa com deficiência visual, há 31 anos.
Vera, seja bem-vinda à rádio ONCB. Quais são os principais desafios e dificuldades que você percebe das famílias
nesse processo de reabilitação e habilitação de crianças e adolescentes cegos ou com baixa visão?
Vera Aparecida Salgueiro: Agradeço muito estar aqui hoje e na pessoa do Beto Pereira fica todo o meu carinho e também na sua pessoa, Gustavo.
E a primeira questão que você me faz, a importância da família no desenvolvimento da pessoa com deficiência: Eu diria pra você que a família é sempre muito importante, não somente para uma pessoa com deficiência, mas para toda e qualquer pessoa.
Uma família em situação de vulnerabilidade e risco social tem dificuldade em apropriar-se dos saberes pertinentes às questões das deficiências. E várias são as dificuldades enfrentadas por essa família.
Entre elas, eu diria que a primeira coisa é o diagnóstico e a perda do objeto de desejo. Na sequência, a questão da redução da renda e dos contatos sociais e a fragilidade emocional, sendo os fatores internos e os fatores externos que mais colaboram para aumentar esse estresse familiar.
É muito comum a pergunta sobre os desafios que a família da pessoa com deficiência enfrenta. Eu poderia dizer pra você e pros seus ouvintes que o principal desafio é o preconceito. Hoje nós chamamos de capacitismo.
O preconceito, a falta de acessibilidade e de inclusão foram fatores em comum apontados por diversos segmentos como dificuldades que a família enfrenta. E nós constatamos isso aqui no nosso serviço.
Gustavo: De que forma a Laramara trabalha com essas famílias para colaborar com esse processo de desenvolvimento das crianças e adolescentes cegos e com baixa visão?
Vera: Bom, Gustavo, o atendimento socioeducativo conta com uma equipe de profissionais de diversas áreas de formação, do serviço social, da educação e da saúde. Todos os profissionais são especialistas na área.
A atuação é interdisciplinar e transdisciplinar e as atividades baseiam-se no seguinte:
Convivência familiar e comunitária, através do fortalecimento de vínculos, importantíssimo para todos nós; O conhecimento do mundo e a formação pessoal e social; a autonomia e a independência da pessoa; a comunicação e a linguagem; arte, cultura, lazer e mundo do trabalho; Acessibilidade, equidade, ética e cidadania.
Nós temos aqui dois setores: um que atende a idade do bebê até 17 anos e 11 meses, e o adulto a partir de 17 anos. Atendemos o jovem, o adulto e o idoso.
Gustavo: Vera, muitíssimo obrigado pela sua gentileza em conversar aqui com a gente.
Você vai voltar outras vezes, hein? Porque a gente tem muito assunto para poder tratar. Mas, para finalizar, queria que você deixasse um recado final para as famílias de pessoas com deficiência visual que buscam informação e não encontram. Tem dificuldade de iniciar esse processo, principalmente com crianças cegas e com baixa visão.
A Laramara estará à disposição da pessoa que precisa do seu trabalho, das suas avaliações. Eu diria para a mãezinha de uma criança cega ou com baixa visão que não deixe para depois. Que ela busque o atendimento.
Nós estaremos aqui de braços abertos para receber a família primeiramente,
Porque a família é o que tem de mais importante em todo o processo. Sem a família nós não vamos para lugar nenhum. Então vamos receber, vamos acolher, vamos ouvir essa família com todo o carinho deste mundo.
E vamos depois, através das avaliações dos técnicos, avaliar a criança.
Um abraço para cada um de vocês que estão nos escutando. E eu aqui estou à disposição, aguardando por vocês. Vera Pereira, Laramara, no telefone 3660-6465 ou 6455. Um grande abraço para todos.
Gustavo: Essa foi Vera Aparecida Salgueiro, assistente social da Laramara, falando sobre esse trabalho importante realizado com as famílias de pessoas com deficiência visual.
Aqui falou Gustavo Torniero para a Rádio ONCB, o som de todas as vozes.
[Vinheta]
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